tag:blogger.com,1999:blog-35350892394126741112024-03-18T20:37:44.483-07:00Lírico LeminskiEspaço dedicado às canções do poeta curitibano Paulo Leminski. Textos (de e sobre), músicas, discos, links...Júnior Vidalhttp://www.blogger.com/profile/15277220325793400490noreply@blogger.comBlogger70125tag:blogger.com,1999:blog-3535089239412674111.post-85082623547656205902015-01-07T07:39:00.003-08:002015-01-07T07:39:56.034-08:00Reynaldo Bessa - Com os dentes... Reynaldo Bessa ao vivo (2007)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisZ5Gw-j2_jheid61XKf5GTOFyFrHugu0qYtc0Gi_2nIjvTLww_lyCF0ki5BBwX9LW2o8QgdBmNxWyva8UMmdP2VNre3vJdC58BLheAjKtJBstnJfHfN2eZbBiQtZqepyYM8swvB1TlLVe/s1600/dentes+rosto.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisZ5Gw-j2_jheid61XKf5GTOFyFrHugu0qYtc0Gi_2nIjvTLww_lyCF0ki5BBwX9LW2o8QgdBmNxWyva8UMmdP2VNre3vJdC58BLheAjKtJBstnJfHfN2eZbBiQtZqepyYM8swvB1TlLVe/s1600/dentes+rosto.jpg" height="319" width="320" /></a></div>
Neste disco, ouvimos a canção <b><i>Leda</i></b>. Trata-se de um poema de Leminski, publicado no livro <i>La Vie En Close</i>, musicado por Reynaldo Bessa. Há também uma versão para canção de Moraes Moreira, lançada nos discos <b><a href="http://liricoleminski.blogspot.com.br/2013/06/moraes-moreira-cidadao-1991.html" target="_blank">Cidadão</a> </b>e 50 Carnavais.<br />
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<a href="http://www.4shared.com/get/iQ242rmpba/Reynaldo_Bessa_-_Com_os_dentes.html" target="_blank">lmsk</a> (mp3 + imagens)Júnior Vidalhttp://www.blogger.com/profile/15277220325793400490noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3535089239412674111.post-70073551093467637732014-12-17T08:43:00.001-08:002014-12-17T08:44:33.823-08:00Titane - Sá Rainha (2000)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilYSgFvcBXbm5YWK0iMDlpwtX40O5Mw8m2OfOf57Uxg0T6w_NpSeeEbkXmZbyUomW8qYXPSWwEeSmCdk5muL73unbEh0MN-_kUGc26hGWnrU90bYsrJKwkcqhQCfokB3HkggsOjEICiUqS/s1600/rainha+rosto.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilYSgFvcBXbm5YWK0iMDlpwtX40O5Mw8m2OfOf57Uxg0T6w_NpSeeEbkXmZbyUomW8qYXPSWwEeSmCdk5muL73unbEh0MN-_kUGc26hGWnrU90bYsrJKwkcqhQCfokB3HkggsOjEICiUqS/s1600/rainha+rosto.jpg" height="320" width="318" /></a></div>
Neste CD, encontramos a linda canção <i><b>Reza</b></i>, feita a partir de poema de Leminski. O texto é retirado do livro <i>La Vie En Close</i> e foi musicado posteriormente por Zeca Baleiro.<br />
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Foi também gravada por Miriam Maria, no disco <i><a href="http://liricoleminski.blogspot.com.br/2013/11/miriam-maria-rosa-fervida-em-mel-2000.html" target="_blank">Rosa Fervida em Mel</a></i>, de 2000, e por Zé Guilherme, no disco <i>Tempo ao Tempo</i>, de 2006.<br />
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"Titane, mineira da cidade de Oliveira, a cantora Titane (Ana Íris) construiu uma carreira associada à cultura popular, próxima ao folclore, mas sem submissão a padrões rígidos. Gravado entre agosto de 1999 e fevereiro de 2000, no estúdio Bemol de Belo Horizonte, este CD, dedicado a Milton Nascimento e aos negros do congado mineiro retrabalha algumas origens primitivas da MPB.<br />
A voz extensa de vôos agudos de Titane, com uma pitada teatral viaja por assinaturas de autores urbanos recentes como Chico Cesar que também participa da gravação (Dança, Moda do Fim do Mundo, esta com Alice Ruiz), Zeca Baleiro (Reza), Edvaldo Santana(Zensider, com Ademir Assumpção) e Neocaipiras como Juraildes da Cruz (Dodói, aberta por uma citação folclórica da região de Goiás/ Tocantins) e Pereira da Viola (Boi da Beira, Viola Cósmica, com Gildes Bezerra) além do congadeiro Mauricio Tizumba (Sá Rainha ).<br />
O clima bucólico não impede elaboração instrumental direcionada pelos arranjos e violões de Gilvan de Oliveira e Weber Lopes num efeito de estranhamento que agrega tradição e experimentalismo.Mineira da cidade de Oliveira, e residindo em Belo Horizonte, a cantora Titane começou suas atividades musicais no início dos anos 80.<br />
Seu trabalho reúne influências do congado mineiro, reciclando canções antigas de autores desconhecidos, clássicos da MPB, com direito a compositores emergentes. Foi assim nos três álbuns que gravou.Seu primeiro disco solo ocorreu em 1986, independente, contando com participação do grupo Uakti e da Guarda de Moçambique de Nossa Senhora do Rosário.<br />
Em 1991, assinou com a gravadora Eldorado e lançou "Verão de 2001", produzido por Zuza Homem de Mello.<br />
Cinco anos depois, lançou o CD "Inseto Raro", pelo selo Atração, registrando a temporada de um show realizado em Ouro Preto.<br />
"Ana" é uma coletânea de canções dos compositores que surgiram na ultima década em Belo Horizonte interpretadas pela voz de uma das maiores e mais autênticas cantoras de Minas Gerais. Titane regrava neste disco composições de Renato Villaça, Érika Machado, Cecília Silveira, Dudu Nicácio e Kristoff Silva. " (fonte: http://www.webletras.com.br/titane/biografia)<br />
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<a href="http://www.4shared.com/get/UcA_HEcAba/Titane_-_S_Rainha__2000_.html" target="_blank">lmsk</a> (mp3 + imagens)</div>
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Júnior Vidalhttp://www.blogger.com/profile/15277220325793400490noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3535089239412674111.post-60802978992277486592014-12-13T10:33:00.001-08:002014-12-13T10:33:19.206-08:00Itamar Assumpção - Bicho de Sete Cabeças, Vol. 1 (1993)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-O6yAxkTOPbQTky_I1HB8pKHWnzMPPB13JZbm7ISa5Q5iaUkayu8ayA-htXg6kJvl__GHiwsLxc5qhOY2EPLvqkO9f81-ZatsfNrLJrKOcy0_Z7ZS5TwfpkdPiypXnqmXv6IYYu7gk0MI/s1600/bicho+rosto.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-O6yAxkTOPbQTky_I1HB8pKHWnzMPPB13JZbm7ISa5Q5iaUkayu8ayA-htXg6kJvl__GHiwsLxc5qhOY2EPLvqkO9f81-ZatsfNrLJrKOcy0_Z7ZS5TwfpkdPiypXnqmXv6IYYu7gk0MI/s1600/bicho+rosto.jpg" height="318" width="320" /></a></div>
Encerrando os discos de Itamar Assumpção que possuem canções de Leminski, bem como parcerias, trago o primeiro da séria <i>Bicho de Sete Cabeças</i>. Neste álbum, podemos ouvir a canção <i><b>Custa Nada Sonhar</b></i>, uma parceria dos dois artistas.<br />
A séria de Lps, <i>Bicho de Sete Cabeças</i>, conta ainda com mais dois álbuns.<br />
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<a href="http://www.4shared.com/get/PzgFedZIba/Itamar_Assumpo_-_Bicho_de_Sete.html" target="_blank">lmsk</a> (mp3 + imagens)Júnior Vidalhttp://www.blogger.com/profile/15277220325793400490noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3535089239412674111.post-4301112830733558022014-12-12T14:53:00.001-08:002014-12-12T14:55:18.520-08:00Itamar Assumpção - Sampa Midnight (1986) [selo messidor, 1990]<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4SILGCnLjWPxX6LgADWi9DMYkCuEumyWZOX5M1y5fLRunmXkFxY4hHlGwmW6TRDqudJXMSl7BUdsIhamXiwTTRFA_4E5AUFZQotdXdoVAnhvSr-quMUC_-TqlwVSPizdDH2DkN-1oln2D/s1600/sampa+rosto.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4SILGCnLjWPxX6LgADWi9DMYkCuEumyWZOX5M1y5fLRunmXkFxY4hHlGwmW6TRDqudJXMSl7BUdsIhamXiwTTRFA_4E5AUFZQotdXdoVAnhvSr-quMUC_-TqlwVSPizdDH2DkN-1oln2D/s1600/sampa+rosto.jpg" height="320" width="317" /></a></div>
Hoje, sigo ainda com os discos de Itamar. Neste, em específico, ouvimos a canção <b><i>Vamos Nessa</i></b>, parceria de Leminski com Itamar. Além dessa faixa, também podemos considerar a música <i>Prezadíssimos Ouvintes</i>, como uma parceria, ou, no mínimo, com influência clara de Leminski. No meio da letra aparece o frase falada "<i>microfones jamais falharão</i>", que é atribuída ao polaco. Além disso, a epígrafe da canção é um poema do tio Lema, publicado em <i>Caprichos & Relaxos</i>. <i>Prezadíssimos Ouvintes </i>também foi gravada por Fortuna, em <a href="http://liricoleminski.blogspot.com.br/search/label/fortuna" target="_blank">disco</a> de 1987.<br />
Esse é um álbum clássico de Itamar e merece, sem dúvida, ser ouvido na íntegra. Lançado originalmente em 1986, como independente, foi relançado em 1990 por um selo alemão, que é a versão que disponibilizamos aqui. Atualmente já existe a versão do Lp original em CD, com a arte original, ou pelo menos simulando, que a gente sabe que nunca fica a mesma coisa.<br />
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<a href="http://www.4shared.com/get/arSI1UhFce/Itamar_Assumpo_-_Sampa_Midnigh.html" target="_blank">lmsk</a> (mp3 + imagens)Júnior Vidalhttp://www.blogger.com/profile/15277220325793400490noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3535089239412674111.post-73231014724628348772014-12-11T09:56:00.002-08:002014-12-11T09:59:44.508-08:00Itamar Assumpção - Pretobrás (1998)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiq3TvWSBLtLhPLGb9KbyOaoUC5t4mo3NsjZYQn4yPBRn3W0uIvgFDd7fqtSi2bTZOMUVkGRnLqEEFOrrag6zo0TZyHinrbadXCgPWUHBE7J83JBS_oGOWAGK6YGl7lxRw0TSj7E68cKSmw/s1600/pretobr%C3%A1s+rosto.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiq3TvWSBLtLhPLGb9KbyOaoUC5t4mo3NsjZYQn4yPBRn3W0uIvgFDd7fqtSi2bTZOMUVkGRnLqEEFOrrag6zo0TZyHinrbadXCgPWUHBE7J83JBS_oGOWAGK6YGl7lxRw0TSj7E68cKSmw/s1600/pretobr%C3%A1s+rosto.jpg" height="320" width="317" /></a></div>
Neste disco, encontramos a parceria de Itamar e Leminski, <i><b>Dor Elegante</b></i>. Trata-se de uma poema musica por Itamar, presente no livro de Leminski, <i>La Vie En Close</i>. A canção possui ainda mais dois registros: foi gravada por Zélia Duncan, no disco <b>Pré-Pós-Tudo-Bossa-Band</b>, de 2005, e por Edvaldo Santana, no disco <b>Edvaldo Santana</b>, de 2000.<br />
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<a href="http://www.4shared.com/get/muvbNvVlba/I_A_-_Pbras__1998_.html" target="_blank">lmsk</a> (mp3 + imagens)Júnior Vidalhttp://www.blogger.com/profile/15277220325793400490noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3535089239412674111.post-79280436506720906572014-12-08T05:01:00.002-08:002014-12-08T05:01:35.858-08:00Soma - Hoje Cedo (1999)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEik71hLI7RD7FtXM0oe-pUVSp-4guKF586zfrc-o7m37MfRCsHy7ejxyctcyE6Jsq4aNNpDlTareIm_kcfJl1c7z1ErXDIwN8l1GmLyyRrdG5VhV7RmxjzbZNqCb7yP6_O98b1IdRoUqUwy/s1600/hoje+cedo+rosto.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEik71hLI7RD7FtXM0oe-pUVSp-4guKF586zfrc-o7m37MfRCsHy7ejxyctcyE6Jsq4aNNpDlTareIm_kcfJl1c7z1ErXDIwN8l1GmLyyRrdG5VhV7RmxjzbZNqCb7yP6_O98b1IdRoUqUwy/s1600/hoje+cedo+rosto.jpg" height="320" width="313" /></a></div>
Neste disco, podemos ouvir a canção <b>Todo Susto Sob a Forma de Um Súbito Arbusto</b>. Trata-se de um poema de Leminski, do livro <i>Polonaise</i>, musicado por Marcelo Calderazzo.<br />
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<a href="http://www.4shared.com/get/BFGdvnGkce/Soma_-_Hoje_Cedo__1999_.html" target="_blank">lmsk</a> (mp3 + imagens)Júnior Vidalhttp://www.blogger.com/profile/15277220325793400490noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3535089239412674111.post-40570984817690404072014-08-21T11:23:00.004-07:002014-08-22T12:10:42.974-07:00Trovante - Cais Das Colinas (2007)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqrR2_cL0jRpwtRwfrOuOs_BQRbpPa5On6jVwPiqmWnhpH8SeuA1zSlBDZ9iVehEOybgl_1clGjzIyWSx8rV8ERUhA3DiH-2-LcnO4uKTu0UGM4bhyz2m3WtUYOqDG0_wywdUOlOS-x6zY/s1600/cais+das+colinas+rosto.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqrR2_cL0jRpwtRwfrOuOs_BQRbpPa5On6jVwPiqmWnhpH8SeuA1zSlBDZ9iVehEOybgl_1clGjzIyWSx8rV8ERUhA3DiH-2-LcnO4uKTu0UGM4bhyz2m3WtUYOqDG0_wywdUOlOS-x6zY/s1600/cais+das+colinas+rosto.jpg" height="320" width="318" /></a></div>
Pareceria de Leminski com Moraes Moreira, neste disco, ouvimos <i>Baile no Meu Coração</i>. Originalmente lançada em disco de Moraes Moreira, <a href="http://liricoleminski.blogspot.com.br/2014/07/moraes-moreira-coisa-acesa-1982.html" target="_blank">Coisa Acesa</a>, de 1982, a música ganhou versão do grupo português Trovante, em 1983, com participação de Moraes na gravação. A canção veio à público através de um single, que continha duas faixas: <i>Baile no Meu Coração</i> e <i>O Namoro</i>. Há uma confusão com relação a isso, pois, no mesmo ano, o Trovante lançou um Lp, Cais das Colinas, mas não incluíram <i>Baile</i>... No entanto, em 1994, na versão em CD do referido Long Play, <i>Baile...</i> entrou como a última faixa do disco. Outra confusão é acreditar que essa versão da parceria de Leminski/Moraes é uma gravação ao vivo. Na verdade, apenas o lado B do single, <i>O Namoro</i>, é um registro ao vivo, feito na "Aula Magna", anfiteatro da Universidade de Lisboa. Resumindo: <i>Baile no Meu Coração</i> é um registro de estúdio, lançada em single pelo Trovante, em 1983, e incluída na versão em CD do Lp Cais das Colinas.<br />
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<a href="http://www.4shared.com/get/OA3QsAoAba/Trovante_-_Cais_Das_Colinas__2.html" target="_blank">lmsk</a> (mp3 + imagens) [do CD de 1994]<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsAfEsTDGGmjBErjaM3SvgO60VYxb-2rUsWy1uk4ztCXTCjhZlPXlbrEB9gAFDQUFHMVDlTe4sECIa8YRegLf59x3zTCavNYrEzpr4Y_tRaAtX6TKb_4yWPNzg1tsMFvfO5z0MexVoQie2/s1600/Trovante.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsAfEsTDGGmjBErjaM3SvgO60VYxb-2rUsWy1uk4ztCXTCjhZlPXlbrEB9gAFDQUFHMVDlTe4sECIa8YRegLf59x3zTCavNYrEzpr4Y_tRaAtX6TKb_4yWPNzg1tsMFvfO5z0MexVoQie2/s1600/Trovante.jpg" height="319" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Capa do Single de 1983.</td></tr>
</tbody></table>
Júnior Vidalhttp://www.blogger.com/profile/15277220325793400490noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3535089239412674111.post-56234609740919667542014-08-19T08:20:00.001-07:002014-08-19T18:41:24.100-07:00Carlos Careqa - Não Sou Filho de Ninguém (2004)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjngX-zKRWFAhrfSUbUzGEB5XD7rvM4tr-xS1qsGmrNYb3oiLpWKp0XXkmwNVRDjGCJM4p04ol2zS_vBA03Z0sZbpcWpsiWJRppXQfg7410mypqyNVOSl1YMfkYbjxo-Y9qv3ZSouOc7yK1/s1600/n%C3%A3o+sou+filho+rosto.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjngX-zKRWFAhrfSUbUzGEB5XD7rvM4tr-xS1qsGmrNYb3oiLpWKp0XXkmwNVRDjGCJM4p04ol2zS_vBA03Z0sZbpcWpsiWJRppXQfg7410mypqyNVOSl1YMfkYbjxo-Y9qv3ZSouOc7yK1/s1600/n%C3%A3o+sou+filho+rosto.jpg" height="320" width="315" /></a></div>
Neste disco, temos uma parceria de Carlos Careqa com Paulo Leminski, a canção <i><b>Isto</b></i>. Temos, ainda, um trecho de <i>Verdura</i>, do Leminski, que aparece recitada, na voz de Alice Ruiz, como música incidental da faixa <i>Issi.</i><br />
<i>"Este é o terceiro CD de Carlos Careqa, que nos traz uma variedade de ritmos e propostas musicais. Produzido por Marcos Vaz, Mario Manga, Gabriel Levy, André Abujamra e pelo próprio Carlos Careqa, mistura timbres e provoca o ouvinte a uma reflexão das atualidades brasileiras e mundiais. Conta com participações especiais de: Zeca Baleiro, Mario Manga, Chico César, Edson Cordeiro, Vania Abreu, Jards Macalé e André Abujamra</i>."(fonte: http://tratore.com.br/um_cd.php?id=207)<br />
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<div>
<a href="http://www.4shared.com/get/tzzFECn9ce/Carlos_Careqa_-_No_Sou_Filho_d.html" target="_blank">lmsk</a> (mp3 + imagens)</div>
Júnior Vidalhttp://www.blogger.com/profile/15277220325793400490noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3535089239412674111.post-17058706016423362122014-08-16T12:17:00.001-07:002014-08-16T12:19:22.752-07:00Maísa Moura - Moira (2007)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwqRPH30_6kOK9puUc1ED0EH6XPUjh4GYw0ZFoPAkdBuH05p59uBIF62MYG4y7z9T1mhTm6CQHq0TuGDPDSNaNF3ianOXcsd9Pw0TNu3kcI51aRpgbLDnwT9kzwncr1ZCoJZmZ0XRydBoK/s1600/moira+A.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwqRPH30_6kOK9puUc1ED0EH6XPUjh4GYw0ZFoPAkdBuH05p59uBIF62MYG4y7z9T1mhTm6CQHq0TuGDPDSNaNF3ianOXcsd9Pw0TNu3kcI51aRpgbLDnwT9kzwncr1ZCoJZmZ0XRydBoK/s1600/moira+A.jpg" height="292" width="320" /></a></div>
Neste disco, ouvimos a canção <i><b>Ímpar ou ímpar</b></i>. Seu texto é um poema originalmente publicado em livro póstumo de Leminski, <i>La Vie En Close</i>, de 1991, que foi musicado posteriormente por sua filha, Estrela Leminski, também poeta e compositora. Além da bela versão musical do poema em questão, poderia destacar outras músicas do disco que, com certeza, em função de seu estremo bom gosto e da qualidade das canções e da cantora, vale a pena ser escutado com atenção. As que me "bateram", portando: <i>Solstício de Inverno</i>; <i>Mortal Loucura</i> (linda versão José Miguel Wisnik para poema de Gregório de Matos); <i>Sombra</i>. O título do CD é, provavelmente, de inspiração Leminskiana, trazendo, como epígrafe, trecho do seu livro <i>Metaformose</i>:<i> "...começa realizar seu destino, o desejo da Moira, do fado, da fortuna, das potências cegas do acaso que tudo regem na terra e nos céus, na vida dos deuses e na vida dos homens, reflexo da ordem suprema."</i><br />
Mais sobre o disco:<br />
http://lojamusicaquevemdeminas.blogspot.com.br/2011/11/maisa-moura-moira-2007.html<br />
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<a href="http://www.4shared.com/get/grrRXj2rce/Masa_Moura_-_Moira__2007_.html" target="_blank">lmsk</a> (mp3 + imagens)Júnior Vidalhttp://www.blogger.com/profile/15277220325793400490noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3535089239412674111.post-52722444626481840842014-08-14T13:21:00.000-07:002014-08-14T13:42:51.626-07:00Arrigo Barnabé - Ed Mort - Trilha Sonora Original (1996)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3SC8oTbe6ldjHNGkQjXvtN8utj1mzWwFLpcWqYCMcefsNM-sHPU-5WFs4Jve_j0dyNJZmhv2adrP1EYLjgJyzyEZaBgd20U06m0WP9LkshF_mgQUZJKBEyQJVhDzxwe26Sxl3tpVlYgzx/s1600/ed+mort+rosto.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3SC8oTbe6ldjHNGkQjXvtN8utj1mzWwFLpcWqYCMcefsNM-sHPU-5WFs4Jve_j0dyNJZmhv2adrP1EYLjgJyzyEZaBgd20U06m0WP9LkshF_mgQUZJKBEyQJVhDzxwe26Sxl3tpVlYgzx/s1600/ed+mort+rosto.jpg" height="320" width="312" /></a></div>
Este filme, baseado em personagem criado por Luis Fernando Veríssimo, além de ser realmente muito engraçado, é entremeado de ironia, bem como muita crítica. No álbum, além da música original, assinada por Arrigo Barnabé, ainda constam cinco outras composições de outros autores. Eu destacaria o próprio tema instrumental, <i>Ed Mort</i>, e também a canção <i>Fique em Frente a TV</i>, do diretor Alain Fresnot em parceria com Camila Ribas, que confirmam o caráter, por vezes, crítico do filme: "<i>Fique em frente a TV, coma em frente a TV, estude em frente a TV, VIVA em frente a TV</i>!". Do Leminski, podemos ouvir, <i><b>Polonaise</b>. </i>Trata-se de uma transcriação dele de um poema do escritor polaco Adam Mickiewicz, musicada posteriormente por José Miguel Wisnik. A canção também foi gravada por Wisnik, no seu disco de 1992, e no disco <i><a href="http://liricoleminski.blogspot.com.br/2014/04/eveline-hecker-ponte-aerea-2003.html" target="_blank">Ponte Aérea</a></i>, de Eveline Hecker, 2003.<br />
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<a href="http://www.4shared.com/get/2H0Rfw6wce/Arrigo_Barnab_-_Ed_Mort_-_Tril.html" target="_blank">lmsk</a> (mp3 + imagens)Júnior Vidalhttp://www.blogger.com/profile/15277220325793400490noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3535089239412674111.post-20838953428191994392014-07-20T15:15:00.002-07:002014-11-24T14:13:17.655-08:00Moraes Moreira - Coisa Acesa (1982)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1b-d9kBfD29d6m9gzu_nwi0wqvoIt0ufanObitsMMuBJQSDaxsaRkQkQt9NqgK2NoAH1VKy9MfMVGmvtxJaJEWFjvm_3JB5GQ0yJSU2gSnOegUGirsswbBaAHirLtXfNAZREG0FKwyYyX/s1600/coisa+(capa).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1b-d9kBfD29d6m9gzu_nwi0wqvoIt0ufanObitsMMuBJQSDaxsaRkQkQt9NqgK2NoAH1VKy9MfMVGmvtxJaJEWFjvm_3JB5GQ0yJSU2gSnOegUGirsswbBaAHirLtXfNAZREG0FKwyYyX/s1600/coisa+(capa).jpg" height="320" width="320" /></a></div>
Esse disco é muito legal. Não é a toa que muito se falou nele, ou, pelo menos, das minha pesquisas, é o que mais pude achar referências de imprensa. Quando do seu lançamento, duas grandes reportagens foram publicadas, uma na revista <i>Isto É</i> e outra na <i>Veja</i> (a velha <i>Veja</i>). No final do post você pode dar uma espiada nelas. Sobre a música, como um todo, o que falar? Da minha parte, vou apenas frisar a qualidade da gravação, com ótimos músicos, e também frisar a qualidade das canções, bastante inventivas e "pra frente". De resto, já há idéias interessantes nos dois artigos.<br />
Sendo assim, vamos ao que interessa ao nosso blog, as parcerias com Leminski. Ao todo, contém três canções, sendo o disco de Moraes com mais parcerias com Leminski. São elas: <i><b>Baile No Meu Coração</b></i>, <i><b>Decote Pronunciado</b></i> e <i><b>Pernambuco "Meu"</b></i>. Dessas, a que mais gosto é a última. Trata-se de um frevo super tematizado, uma homenagem ao estado de Pernambuco. Aliás, não sou apenas eu que tem uma caída pela música. Veja o que escreve o crítico da Veja: "<i>Na melhor delas, Pernambuco "Meu", fica evidente que a combinação entre a música leve e ensolarada de Moraes e a elaborada poesia de Leminski, forte em temperos concretistas, é uma achado original.</i>" Muito legal a lembrança do articulista, sobre a questão da junção de música e letra. O autor da revista <i>Isto É </i>também salientou tal característica, chegando a nomear as parcerias do disco de "simbiose perfeita" de música de letra. Se você quiser ver uma análise mais aprofundada de <i>Pernambuco "Meu"</i>, você a encontrará nessa <a href="https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/107200/320230.pdf?sequence=1" target="_blank">dissertação</a>. A análise se baseia em conceitos do compositor, pesquisador e professor Luiz Tatit. Bom, acho que é isso.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIVKqBj7H1O3MVjdXkf2z-l5NCxcXPEkDIuv8ym3PQ9mXyFJue_4nPVOjBYwvMG8gDxnJBGcL1L9efwXdMl9BZTBZY1guK-hr2L4mTSegqGOmdOu1uV7etPL2bWoonl2AtYPj0Hat6NhmA/s1600/leminski+coisa+acesa+veja.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIVKqBj7H1O3MVjdXkf2z-l5NCxcXPEkDIuv8ym3PQ9mXyFJue_4nPVOjBYwvMG8gDxnJBGcL1L9efwXdMl9BZTBZY1guK-hr2L4mTSegqGOmdOu1uV7etPL2bWoonl2AtYPj0Hat6NhmA/s1600/leminski+coisa+acesa+veja.jpg" height="230" width="320" /></a></div>
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<i>Revista </i>Veja<i>, 06 de out. de 1982</i>:</div>
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FREVO ROMÂNTICO – Em seu novo LP, COISA ACESA, Moraes Moreira prova que sua caixa de surpresas continua sortida. Descobrindo uma súbita empatia entre sua música e o trabalho do poeta paranaense Paulo Leminski – que depois de livros controvertidos, como Catatau, tornou-se letrista habitual nos LPs de Caetano Veloso e do grupo A Cor do Som -, entabulou uma explosiva parceria que rendeu mais de uma dezena de canções em esparsos encontros, gerou o novo sucesso de Ney Mato Grosso, Promessa Demais, tema da novela Paraíso, e três das faixas do novo disco. Na melhor delas, Pernambuco "Meu", fica evidente que a combinação entre a música leve e ensolarada de Moraes e a elaborada poesia de Leminski, forte em temperos concretistas, é uma achado original. "Foi Paixão à primeira vista", diverte-se Leminski, que dedicou ainda um bonito poema ao parceiro. "Logo que o conheci, senti que a amizade ia acabar em música", responde Moraes. Musicalmente, Pernambuco "Meu" é também uma espécie de resumo das idéias contidas no disco. Ainda fascinado pelo frevo mas disposto a não repetir fórmulas por simples conveniência, Moraes trocou o clima apoteótico de Festa do Interior pelo chamado "frevo-canção" – de andamento mais lento, rico em tons menores e, portanto, mais dolente – e por canções de um romantismo hoje pouco frequênte em sua obra. Em Marília, por exemplo, [...]<br />
PONTO DE EQUILÍBRIO – São manobras como essa que garantem a Moraes Moreira o raro dom de fazer muito sucesso popular com canções ousadas e inovadoras, sem amargar as desventuras da vanguarda. É um ponto de equilíbrio que Caetano Veloso, por exemplo, só encontrou há três anos, quando passou a vender muitos discos. Mesmo sendo o melhor poeta da música popular brasileira, porém, Caetano, como Milton Nascimento, Gilberto Gil ou Chico Buarque, percorre uma rotina de canções inspiradas que lança a cada disco, reclama quando lhe cobram alquimias diferentes e assume a própria preguiça. Entre os compositores de muito sucesso e muito talento no país, Moraes é o único a combinar a inquietude de Arrigo Barnabé com o carisma de Simone. Vende mais de 150 000 cópias de cada um de seus LPs, lota ginásios pelo país e fornece punhados de êxitos a outros intérpretes. Mas preserva a vocação para o risco. Ao combinar os dois processos, ele detém, no momento, o posto de compositor de maior vitalidade da música brasileira.<br />
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[Link deletado pela política de direitos autorais do blogspot]<br />
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<i>Revista </i>Isto É,<i> 29 de set., 1982</i></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKWZqjsdkyv_p_Rcekm05ZcGi7N-K2RVMrml1WG7GcXDzF0vwt1Q0crfDnCZ6dogmRlVdcQCnCAjS2MKdhhBjfd_03qBVz93KxayZI80dS_4m6JCI19OiFg6sZg-6ztZvVab_TI5Lhd5O8/s1600/moraes+coisa+acesa+isto+%25C3%25A9.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKWZqjsdkyv_p_Rcekm05ZcGi7N-K2RVMrml1WG7GcXDzF0vwt1Q0crfDnCZ6dogmRlVdcQCnCAjS2MKdhhBjfd_03qBVz93KxayZI80dS_4m6JCI19OiFg6sZg-6ztZvVab_TI5Lhd5O8/s1600/moraes+coisa+acesa+isto+%25C3%25A9.jpg" height="640" width="308" /></a></div>
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Júnior Vidalhttp://www.blogger.com/profile/15277220325793400490noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3535089239412674111.post-61910872591999357292014-05-04T10:53:00.000-07:002014-05-04T10:54:47.455-07:00Clínica - Clínica (1988)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqhPq4jF_JqegUCtxU5jT6cTGMa85CHB3pvaXEl3_cetiXgRqGM0TPXnnWJNuS5hMBwrtk-0sVbz6rrmbtSSip52baTpAdtFuo2yXnKC38zyLLzIhMYDSg6fCw8kk8NFKbEvdKwP9fFANS/s1600/cl%C3%ADnica+(capa).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqhPq4jF_JqegUCtxU5jT6cTGMa85CHB3pvaXEl3_cetiXgRqGM0TPXnnWJNuS5hMBwrtk-0sVbz6rrmbtSSip52baTpAdtFuo2yXnKC38zyLLzIhMYDSg6fCw8kk8NFKbEvdKwP9fFANS/s1600/cl%C3%ADnica+(capa).jpg" height="319" width="320" /></a></div>
Neste disco, podemos ouvir a única parceria de Leminski e Arnaldo Antunes, a canção <b><i>U.T.I.</i></b>. <i>Trauma</i>, primeira faixa do Lp, alcançou relativo sucesso, pois fez parte da trilha sonora da novela <i>Sassaricando</i>, da rede Globo.<br />
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"<i>Seguindo os passos de Charles Gavin, mais um Titã vem produzir uma banda emergente. Sob os auspícios de Paulo Miklos, a Clínica é administrada a quatro mãos por Fernando Salém e Tuba (ex-Aguilar e Banda Performática), que dominam com razoável desenvoltura as especialidades do pop, hip hop, reggae e assemelhados. O resultado, no entanto, não é muito animador. De imediato, percebe-se que o tratamento proposto pela dupla produziu efeitos colaterais indesejáveis, sendo o mais grave de todos eles a chamada "síndrome titânica"... Faixas como "Perturbação Mental" e "Cadeia" foram muito afetadas; a última, inclusive, traz o ilustratívo refrão "cadeia para mim não, não". em contraponto ao da já célebre "Polícia". Estaria a gravadora estimulando a competição interna ou disposta a criar uma linhagem de clones?"</i><br />
(fonte: http://lagrimapsicodelica2.blogspot.com.br/2007/04/clinica.html)<br />
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<a href="http://www.4shared.com/get/kGDmiYQAba/Clnica_-_Clnica__1988_.html" target="_blank">lmsk</a> (mp3 + imagens)</div>
Júnior Vidalhttp://www.blogger.com/profile/15277220325793400490noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3535089239412674111.post-83468609987942607122014-04-18T17:56:00.000-07:002014-04-18T17:58:16.480-07:00Edvaldo Santana - Tá Assustado? (1995)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqJzWw4m8sUR35r8ErR4qBoVz7ZRP1STvuNB31DPT1OCLxi-Wts8ciReAueEZBH58BJFxJ-Fvzx4L6mVz8qIi1EfLe_ETty7aiVrqDjQzO-iqKHEMbqhnAP8WRiHT1z3w80vUix0mrUaL8/s1600/assustado+rosto.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqJzWw4m8sUR35r8ErR4qBoVz7ZRP1STvuNB31DPT1OCLxi-Wts8ciReAueEZBH58BJFxJ-Fvzx4L6mVz8qIi1EfLe_ETty7aiVrqDjQzO-iqKHEMbqhnAP8WRiHT1z3w80vUix0mrUaL8/s1600/assustado+rosto.jpg" height="319" width="320" /></a></div>
Neste CD, podemos ouvir uma parceria de Leminski com Edvaldo Santana, a canção <i><b>O Deus</b></i>.<br />
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"<i>Inicialmente, apareceu para o grande público paulista, em 1976, quando lançou o LP "Matéria-prima", pela gravadora Chanteclair.<br />No ano de 1978 gravou o LP "Entranhas do horizonte", lançado pela gravadora CBS.<br />No ano de 1985, participou da coletânea "Movimento popular de arte", que reuniu diversos autores novos. Por essa época, participou do programa "Ensaio", da TV Cultura de São Paulo.<br />Em 1993, a gravadora Camerati lançou em LP e CD o disco "Lobo solitário". Deste disco, destacaram-se duas composições suas que fizeram razoável sucesso, entre elas, "A Rússia pegou fogo na Sapucaí" e "Sabonete". Por essa época, participou do projeto "Novo Canto", de São Paulo, ao lado de Arnaldo Antunes, Djavan, entre outros. No ano seguinte, a Revista Áudio News lançou o CD "Vanguarda da música popular brasileira". Neste disco também participaram Grupo Batacotô, Paula Morelenbaum, Tetê Espíndola, José Miguel Wisnik, Carlos Careqa, Bocato, Eliete Negreiros, Arrigo Barnabé e Edvaldo Santana. No CD participou com as composições "A Rússia pegou fogo na Sapucaí" e "Sabonete".<br />No ano de 1995, a gravadora Velas lançou o CD "Tá assustado?". Neste mesmo ano, participou do "Festival de Inverno de Ouro Preto", em Minas Gerais. No ano posterior, a cantora mineira Titane gravou em seu CD "Inseto raro", a composição "Torto", parceria de Edvaldo Santana e Haroldo de Campos.<br />Em 1997, novamente a Revista Áudio News, distribuída nas bancas de todo o Brasil, o incluiu em outra coletânea sua, "Momento MPB", na qual no qual participaram Boca Livre, Chico César, Flávio Venturini, Grupo Batacotô, Vânia Bastos, Almir Sater, a dupla Pena Branca e Xavantinho, Ivan Lins e Rosa Passos. Nesta coletânea participou cantando de sua autoria "Cabeça ocupada".<br />No ano de 1998, participou da coletânea "Liberdade de expressão". Por essa época, participou do "Projeto Mundão", ao lado de Thaíde, Magic Slin, entre outros.<br />Lançou em 1999, o CD "Edvaldo Santana", pela gravadora Tom Brasil, no qual prestou homenagem ao guitarrista porto-riquenho Carlos Santana na música "Mestiça" e ainda contou com as participações especiais de Bocato e a cantora Titane. Constam, também, neste mesmo CD, composições suas em parceria com Arnaldo Antunes, Paulo Leminski, Itamar Assumpção e com seu pai, já falecido, Félix de Santana Braga. Ainda sobre esse mesmo disco, vale destacar a apresentação feita por Tom Zé e a capa produzida pelo artista gráfico Elifas Andreato. Neste mesmo ano, apresentou-se no programa "Bem Brasil", da TV Cultura.<br />Em 2000, Titane regravou "Zensider" (c/ Ademir Assunção) em seu disco "Sá rainha", lançado pelo selo Lapa Discos.<br />No ano de 2003 lançou o CD "Amor de periferia", do qual participaram Lenine na faixa "O jogador", Zélia Duncan em "Desse fruto", o Quinteto em Branco e Preto em "Batelaje", Nuno Mindelis em "Guilhotina" e o cubano Yaniel Matos tocando piano nas faixas "Choro de outono" e "Cantora de cabaré".<br />Em 2012 lançou o CD "Jataí", no qual contou com as participações especiais do músico Paulo Lepetit e da cantora Fabiana Cozza.</i>"<i> </i>(fonte: http://www.dicionariompb.com.br/edvaldo-santana/dados-artisticos)<br />
<br />
<a href="http://www.4shared.com/get/3m2_s9Xnba/E_S_-_T_A__1995_.html" target="_blank">lmsk</a> (mp3 + imagens)Júnior Vidalhttp://www.blogger.com/profile/15277220325793400490noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3535089239412674111.post-34087603715204691042014-04-13T20:03:00.000-07:002014-04-13T20:03:43.621-07:00Eveline Hecker - Ponte Aérea (2003)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjy1CbtoELfyZDHVMW49UcVPATKnk5R60BOTtqRN8W2-jY2cK3GESO4xaOTlUoYl1jAnErI78s9nrZqP-urxvCAvKR2Z75NjrJn7UK0NNm05-sXNv9uW34au9uccPJxuH07V4fVDG7odhsJ/s1600/ponte+rosto.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjy1CbtoELfyZDHVMW49UcVPATKnk5R60BOTtqRN8W2-jY2cK3GESO4xaOTlUoYl1jAnErI78s9nrZqP-urxvCAvKR2Z75NjrJn7UK0NNm05-sXNv9uW34au9uccPJxuH07V4fVDG7odhsJ/s1600/ponte+rosto.jpg" height="320" width="314" /></a></div>
Neste disco está a canção <i><b>Polonaise</b></i>. Trata-se de um poema do poeta polonês Adam Micéiewicz, traduzido (trans-criado) por Leminski e música posteriormente por José Miguel Wisnik. O poema aparece como epígrafe do livro <i>Polonaise</i>, de Leminski, cujo título e alguns poemas lembram a sua ascendência "polaca". Curiosamente, Adam Micéiewicz é contemporâneo do compositor polonês Chopin, ícone da dança em forma ternária, a polonaise.<br />
Um pouco mais sobre o disco:<br />
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"<i>Uma ponte entre Rio e São Paulo. Uma ponte entre o reconhecido e o desconhecido. Foi assim que chegou aos meus ouvidos o trabalho de Eveline Hecker, Ponte Aérea, lançado pela Biscoito Fino. A moça, antiga vocalista de Tom Jobim, saboreia cada acento das composições de José Miguel Wisnik, seu amigo e parceiro de longa data e sobre o qual Beth Carvalho, num determinado momento, afirmou que estava para Eveline assim como Nelson Cavaquinho estava pra ela. "Parecia que eram parceiros pela afinidade musical". Creio que Beth estava certa, este conjunto, que transcende ao disco, faz com que o trabalho mereça ser saboreado com calma e atenção.<br /><br />Eu, que não a conhecia, deslumbrei-me com o tom intimista e a primazia do instrumental que valoriza esse traço. O timbre lembra Mônica Salmaso. Sutil, como o das damas da bossa, faz com que a voz aveludada caminhe de braços dados com cada tecla do piano tocado por Wisnik. A música que dá título ao disco é um bom exemplo disso, uma divisão perfeita faz com que os tons vocais preencham qualquer lacuna instrumental que poderia existir. Os acordes têm bastante de bossa, mas muito da música portuguesa também. Traço que confere melancolia em vários instantes. Sensação brevemente quebrada pelo samba marcadinho, "Comida e Bebida", anteriormente gravado por Elza Soares, mas logo retomada numa segunda audição já detentora de um novo olhar. No bis, o melancólico foge, ou acentua-se, no samba, "Viúvo"/"O Tempo Não Apagou", onde Paulinho da Viola é citado. Eveline, que já trabalhou com Beth Carvalho e atuou durante seis anos no grupo Arranco, mostra que conhece o tom do samba. Bem acompanhada por Maurício Carrilho (violão), Pedro Amorim (bandolim), Luciana Rabello (cavaquinho), entre outros, mostra novamente um casamento perfeito.<br /><br />Escrevo ainda em estado de êxtase, mas sem propriedade para delinear a amplitude do trabalho. Gostei, gostei muito. Creio que este texto mereça a ser reescrito daqui um mês, um ano, pois como Zeca Assumpção afirmou, "Poderemos contar e cantar com ele mesmo em um futuro ainda distante. Penso que estará forte ainda".<br /><br />Ponte Aérea - Eveline Hecker<br />Composições de José Miguel Wisnik<br />Produção: Zeca Assumpção<br />Gravadora: Biscoito Fino<br /><br />Músicos:<br />Piano: José Miguel Wisnik<br />Sampler e teclados: Sacha Amback<br />Percussão: Marcos Suzano / Marcelo Costa / Celsinho Silva<br />Baixo acústico: Zeca Assumpção<br />Violão: Maurício Carrilho / Ricardo Silveira / Mário Adnet<br />Violão 7 cordas: Luiz Otávio Braga<br />Bandolim: Pedro Amorim<br />Cavaquinho: Luciana Rabello<br />Cello: Jaques Morelenbaum<br />Viola e Violão 12 cordas: Luiz Brasil"</i><br />
<div>
(fonte: Tatiane Marchesan, </div>
<div>
http://www.brasileirinho.mus.br/artigos/evelinehecker.html)<br />
<br />
<a href="http://www.4shared.com/get/BLceZ2IMce/E_H_-_P_A__2003_.html" target="_blank">lmsk</a> (mp3 + imagens)</div>
Júnior Vidalhttp://www.blogger.com/profile/15277220325793400490noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3535089239412674111.post-39107324723125741172014-04-06T11:02:00.001-07:002014-04-06T11:04:50.207-07:00O Poeta da Face Pop - O Estado do Paraná, 06/06/1999<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqtpHZPmePk0_j27_bsajWtPUcn3a3i1bBj7sk6ep3BDztroUBMrAfRQgSrQ9mH6DmfyypZjWKTuJKyj3bDweS_fVdIZoPci9CbWk35nMSuohnY0wtZKNS3mysIVx8JuoWebPgMe_KwN64/s1600/poeta+face+pop.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqtpHZPmePk0_j27_bsajWtPUcn3a3i1bBj7sk6ep3BDztroUBMrAfRQgSrQ9mH6DmfyypZjWKTuJKyj3bDweS_fVdIZoPci9CbWk35nMSuohnY0wtZKNS3mysIVx8JuoWebPgMe_KwN64/s1600/poeta+face+pop.jpg" height="229" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Com Jorge Mautner (foto: Orlando Azevedo)</td></tr>
</tbody></table>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Paulo Leminski não
sabia cantar. Desafinava. Era desarmonioso. Mas a música era uma de
suas paixões e com ela ganhou visibilidade nas gravações de
Caetano, Paulinho Boca de Cantor, Blindagem, Angela Maria, Ney
Matogrosso, Zizi Possi, José Miguel Wisnik, Itamar, Suzana Salles,
Guilherme Arantes, Carlos Careqa, Cor do Som, Moraes Moreira e a
lista segue.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Foi com Gil e Caetano,
aliás, que Curitiba descobriu, ou admirou Paulo com os olhos.
Gilberto Gil, no entanto, nunca gravou música do poeta curitibano. O
que pensa em fazer, até mesmo para corrigir um erro. [1] No livro
todas as letras, de Carlos Renó, lançado pela cia das letras,
aparece a composição “Oxalá”, como sendo de Gil. Na verdade, a
letra é de Paulo com música de Moraes Moreira.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
A verve musical do
autor de “Catatau” começou com seu irmão Pedro [2], que se
suicidou em 18 de julho de 1986. Com pedro aprendeu a tocar violão,
fez parcerias em várias canções e criou o trio Duas Pauladas e uma
Pedrada formado por Paulo Leminski e Paulo Vítola [3] (as duas
pauladas) e Pedro (a pedrada).</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Para o poeta Décio
Pignatari, a face musical de Paulo é mera decadência poética. Uma
espécie de deslumbramento que aos concretistas soa como traição à
imagem do garotão de dezoito anos que foi ter com eles em Belo
Horizonte, na Semana Nacional de Poesia de Vanguarda, realizada em
agosto de 1963.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Paulo Leminski,
contudo, gostava tanto de música que adotou o compositor Lápis
(Palminor Ferreira, falecido há 21 anos) como primo. E assumia o
parentesco com tanta honestidade que só agora, com a pesquisa do
jornalista Toninho Martins Vaz, soube-se da ausência de qualquer
parentesco entre eles. Paulo depois ficou primo de Alexandre
“Grafite” Ferreira, filho de lápis e também compositor, hoje
morando na Bélgica. No show melhor produzido de grafite, Paulo
sentava-se na primeira fileira do teatro e sorria, orgulhoso, quando
Grafite o chamava de primo. Havia um certo brilho nos olhos daquele
expectador e um sorriso meio maroto escondido atrás do bigode, que
só agora se compreende a razão. Paulo sabia que não eram primos,
mas adorava a ideia de sê-lo.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Primo mesmo, da raiz da
negritude de Paulo, é o compositor e maestro Waltel Branco. Assim,
supunha-se que Waltel era primo de Lápis. Mas até mesmo o maestro
sustentava a mística, até que para um livro biográfico a verdade
precisava ser estabelecida. No entanto, escolhemos amigos, compadres
e manos pela vida, o poeta também fez essas escolhas e, original,
também escolheu os primos que quis.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
A chamada “Casa
Branca”, um reduto nas Mercês artístico-residência onde
transitou e morou músicos do conjunto A Chave, a artista Marília
Guasque, o diretor de arte Toninho Stinghen, que editava textos de
Paulo nas revistas da Grafipar (os dois também vivendo seus
“perhapiness” em outros astrais, era um dos espaço em que Paulo
sentia-se à vontade para mostrar seus dotes musicais). Depois, ao
conhecer o artista Rettamozzo, também chegado ao pop, passou a
ensaiar em sua residência, às vezes com músicos do Blindagem.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Depois de “descoberto”
por Caetano, passou a receber em sua casa, aquela de madeira na Cruz
do Pilarzinho, uma penca de cantores e compositores. Sabe-se lá se
sua centelha pop não contaminou Arnaldo Antunes? [4] E seu prazer
pela palavra não levou Caetano a escrever um livro?</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
O trânsito de Paulo
Leminski pela palavra e pela música, de qualquer forma, é uma
constância muito forte. Na primeira edição do Perhapiness, que em
agosto fará 10 anos, a fase musical do poeta não foi esquecida e um
inesquecível show inaugurou o espaço que leva seu nome, Pedreira
Paulo Leminski.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
No decorrer dos anos, o
Perhapiness (este neologismo foi criado por Paulo) deu de esquecer a
musicalidade. Falo, pois, com Margarita Sansone, presidente da
fundação cultural de Curitiba, entidade que criou o evento em
homenagem ao poeta. Como será este ano de dez anos? Nem falo de
música na pergunta, não quero dizer reduzidos para não ofender, no
campo elitista. Mas o nosso Paulo Leminski soube fazer uma ponte
entre duas facetas, a do intelectual e a do músico popular e
conseguiu surpreender nas duas.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Mas o Perhapiness deste
agosto irá contemplar as duas faces? “O carinho por Paulo Leminski
é grande, mas vamos fazer a homenagem dentro dos limites da nossa
pobreza. Pensamos em usar o Teatro Paiol para um espetáculo de
música e declamação, com a participação interativa da plateia”.
A Pedreira Paulo Leminski, que comporta até 40 mil pessoas (o Paiol
é uma espécie de teatro de bolso), requer, conta Margarita Sansone,
participação da iniciativa privada para promover um bom espetáculo.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Portanto, a homenagem à
face pop do poeta vive dias incertos.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
NOTAS (nossas):</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
[1] Na verdade, Gil
chegou a gravar <i>Oxalá</i>, mas a mesmo não foi lançada à
época, em 1982, por conta de reformulações do disco que estava
para lançar. Em 2002, essa gravação veio à publico, no disco <i>To
Be Alive Is Good (Anos 80)</i>.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
[2] De fato, a
experiência com a música começou, para Leminski, já na sua
infância, com o canto gregoriano, no tempo em que foi interno do
Mosteiro de São Bento, em São Paulo. Mais tarde, ele atribuiria o
bom ornato das suas linhas melódicas a este período.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
[3] Corrigindo, o trio
era formado por Paulo Leminski, Paulo Bahr (“Psico”) e Pedro
Leminski.</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
[4] Vale a pena dar uma
olhada neste depoimento, das palavras do próprio Arnaldo, a respeito da
influência de Leminski sobre a sua obra:<br />
<a href="https://www.youtube.com/watch?v=ix4Mho07AkM&feature=relmfu">https://www.youtube.com/watch?v=ix4Mho07AkM&feature=relmfu</a></div>
Júnior Vidalhttp://www.blogger.com/profile/15277220325793400490noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3535089239412674111.post-22768512378592160512014-03-29T11:37:00.003-07:002014-03-29T11:42:00.607-07:00BootlegsComo eu havia prometido, faço, então, uma post apenas para comentar as canções de Leminski espalhadas em <i>bootlegs</i>. Pra que não sabe, o termo <i>bootleg </i>designa uma gravação de áudio ou vídeo que é compartilhada (ou comercializada), mas que não tem um lançamento oficial. É aquela gravação de estúdio que não foi pro Lp, gravações em rádios, registro de shows ao vivo. Hoje em dia, muita coisa tem sido semeada na internet, em forma de arquivos, como se fosse um CD mesmo.<br />
Sendo assim, existem alguns <i>bootlegs </i>rodando por aí que nos interessam muito, de duas bandas paranaenses, mais especificamente: A Chave e Blindagem. Nesses "álbuns", encontram-se canções que são sabidamente de Leminski (como parceria), mas que não foram lançadas em nenhuma álbum oficial.<br />
Vamos à eles:<br />
<br />
A Chave:<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghnqrZVwYB5Yal3nkM6_6QJO5pF8JMQrgbkxlMnyiolnDFQgRpgjCkPHVD6Xn9ALIQfLqipVS6UF07xutj1ABr4IuC28r_CRMQ51z47XKAlBMlDzVNAUAQImejjUpvSt7GJWqryixoTme5/s1600/A+Chave+(1975)+Ao+Vivo+(Bootleg)+-+Front.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghnqrZVwYB5Yal3nkM6_6QJO5pF8JMQrgbkxlMnyiolnDFQgRpgjCkPHVD6Xn9ALIQfLqipVS6UF07xutj1ABr4IuC28r_CRMQ51z47XKAlBMlDzVNAUAQImejjUpvSt7GJWqryixoTme5/s1600/A+Chave+(1975)+Ao+Vivo+(Bootleg)+-+Front.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghnqrZVwYB5Yal3nkM6_6QJO5pF8JMQrgbkxlMnyiolnDFQgRpgjCkPHVD6Xn9ALIQfLqipVS6UF07xutj1ABr4IuC28r_CRMQ51z47XKAlBMlDzVNAUAQImejjUpvSt7GJWqryixoTme5/s1600/A+Chave+(1975)+Ao+Vivo+(Bootleg)+-+Front.jpg" height="312" width="320" /></a></div>
<i><br /></i>
<i>Bootleg, </i>possivelmente de 1975. Mais informações <a href="http://www.vidaevinil.com/2014/02/a-chave-ao-vivo-1975-bootleg.html" target="_blank">aqui</a>.<br />
Na coletânea, com letras de Leminski, constam: <i>Blue Satanás</i>, <i>Mulher Interessante</i> e <i>Luva de Pelica</i>.<br />
Como sabemos que têm participação do Leminski nas obras? São citadas como parcerias na biografia de Leminski, feita por Toninho Vaz. Sobre <i>Blue Satanás,</i> há um relato do próprio Leminski. Diz que a música "pintou" com ele gritando um verso no ouvido do Ivo no meio de um ensaio.<br />
<br />
<a href="http://www.4shared.com/get/eUZ0I_YYce/A_Chave_botlg__1975_.html" target="_blank">lmsk</a> (mp3)<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzkn9zGf3fHr2q34HF3Vu01LIiSqG1yKIWe_jotseDO2N5vQb_2PrOIisiox1D-7WBx33Wg3bfhAZjMZ00Er0qhUNldC0URrFu0Ho2mpi72q5K8pz2OZpsjVYaJeJ0cTC2Em8biEvjEoEV/s1600/A+Chave+(1977)+De+Ponta+Cabe%C3%A7a+(Ensaio+-+Bootleg)+-+Front1.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzkn9zGf3fHr2q34HF3Vu01LIiSqG1yKIWe_jotseDO2N5vQb_2PrOIisiox1D-7WBx33Wg3bfhAZjMZ00Er0qhUNldC0URrFu0Ho2mpi72q5K8pz2OZpsjVYaJeJ0cTC2Em8biEvjEoEV/s1600/A+Chave+(1977)+De+Ponta+Cabe%C3%A7a+(Ensaio+-+Bootleg)+-+Front1.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzkn9zGf3fHr2q34HF3Vu01LIiSqG1yKIWe_jotseDO2N5vQb_2PrOIisiox1D-7WBx33Wg3bfhAZjMZ00Er0qhUNldC0URrFu0Ho2mpi72q5K8pz2OZpsjVYaJeJ0cTC2Em8biEvjEoEV/s1600/A+Chave+(1977)+De+Ponta+Cabe%C3%A7a+(Ensaio+-+Bootleg)+-+Front1.JPG" height="320" width="315" /></a></div>
<br />
<br />
De Ponta Cabeça (<i>bootleg</i>), 1977.<br />
Com Leminski: <i>Me Provoque pra Ver</i>, <i>Buraco no Coração</i>, <i>Luva de Pelica</i> e <i>Blue Satanás</i>.<br />
As duas primeiras são conhecidas, porque também foram gravadas em <a href="http://liricoleminski.blogspot.com.br/2014/03/a-chave-cps-1977.html" target="_blank">compacto</a>. As outras duas já estão no <i>bootleg </i>anterior.<br />
<br />
<a href="http://www.4shared.com/get/OcBLPaVece/A_Chave_dpc__1977_.html" target="_blank">lmsk</a> (mp3)<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/4vIFTpDYQiw" width="420"></iframe>
<br />
<br />
Blindagem:<br />
<br />
Ao Vivo em São Paulo 1985 (<i>Bootleg</i>)<br />
<div>
Com o blues <i>Povo Desenvolvido é Povo Limpeza.</i></div>
<div>
<i><br /></i></div>
Cara & Coroa Sessions 1987 (<i>Bootleg</i>)<br />
<div>
Com <i>Vá a Luta</i>.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Downloads <a href="http://discosonhador.blogspot.com.br/2011/04/blindagem-perdi-me-na-vida-achei-me-no.html" target="_blank">aqui</a>.</div>
Júnior Vidalhttp://www.blogger.com/profile/15277220325793400490noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3535089239412674111.post-15334729760215415072014-03-19T10:17:00.001-07:002014-03-19T15:54:53.653-07:00A CHAVE - (CPS, 1977)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt3VSo2IZBBJy7N0k9gtc-RRUr_YhvYN9n4FTUZ8KJOiQeBTLhYBUutdRn0-4nmpmOOoVQLAeEZYZ8PyTmcEvegs-CME9W1fDLwikZRln6twRcVuVbq9GAgDeF68UWwjT62GXk7KucQvmq/s1600/chave+(selo+A).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgt3VSo2IZBBJy7N0k9gtc-RRUr_YhvYN9n4FTUZ8KJOiQeBTLhYBUutdRn0-4nmpmOOoVQLAeEZYZ8PyTmcEvegs-CME9W1fDLwikZRln6twRcVuVbq9GAgDeF68UWwjT62GXk7KucQvmq/s1600/chave+(selo+A).jpg" height="316" width="320" /></a></div>
Este é o primeiro e o único registro oficial da banda curitibana A Chave. O grupo teve importância crucial na atividade de Paulo Leminski como letrista, o qual contribui em várias composições. Este foi o início de muitas parcerias com o cantor Ivo Rodrigues, que mais tarde integraria a banda Blindagem, que, por sua vez, gravou várias músicas com letras de Leminski. Foi o fotógrafo Haraton Maravalhas quem se encarregou de fazer as "apresentações formais" do poeta ao conjunto. O ocorrido se deu na "Casa Branca", uma casa, no bairro Mercês, que funcionava ao mesmo tempo como estúdio, centro cultural e morada. Sobre o encontro com os rockeiros, é o próprio Leminski quem comenta:<br />
<div>
<br /></div>
"Eu cheguei um dia - a gente morava no bairro das Mercês, eles tinham a Casa Branca ali na Padre Agustinho, que era nas Mercês - eu cheguei através de amigos comuns. Aí souberam que eu era poeta, vieram me pedir letras e ficou meio assim. E tinham umas outras doideiras no meio que nos aproximavam, coisas dos anos 1960 né, umas zuadeiras, assim, muito específicas. Então, de repente, eu cheguei lá um dia, na Casa Branca, eles me convidaram lá pra ouvir um som. Eu saquei que o português era o líder intelectual daquela jogada toda, eu peguei e escrevi num papel “por que não fazer sua própria coisa” e joguei. Foi assim que as coisas começaram, eles tocavam coisa dos outros, até eu chegar eles tinham uma música, daí a gente começou a trabalhar junto. E depois A Chave tinha dois músicos extraordinários, dos melhores músicos dessa área pop, que sãos os dois que estão em atividade, a saber, o Ivo e o Paulinho." (o "português" é Orlando Azevedo, de origem portuguesa, baterista e idealizador da banda)<br />
<br />
Leminski, em 1977, chegou até a publicar um <a href="http://liricoleminski.blogspot.com.br/2014/03/a-chave-o-sonho-do-som-eletrico.html" target="_blank">texto</a> sobre o compacto que sairia ainda naquele ano. Neste registro, as duas canções são parcerias de Leminski, <i><b>Buraco do Coração</b></i> e <i><b>Me Provoque Pra Ver</b></i>. Como dito, esse é o único registro oficial d'A Chave, mas também pode-se ouvir algumas canções, parcerias com Leminski, em alguns registros não-oficiais da banda, que vamos comentar mais adiante aqui no blog.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizDN_pAV6bKy2x_FEVAkR07C_sxBysjaWhEVhrw7DJvsI068RprhJ1zkQ0f0lxItOr-_O6QMvnhtNuqfSXqNGfSUYRbPOGwYn14I3L5noCN05R0IJoAK2LSNlVKErBzoah6vx8OOevB31R/s1600/A+Chave.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizDN_pAV6bKy2x_FEVAkR07C_sxBysjaWhEVhrw7DJvsI068RprhJ1zkQ0f0lxItOr-_O6QMvnhtNuqfSXqNGfSUYRbPOGwYn14I3L5noCN05R0IJoAK2LSNlVKErBzoah6vx8OOevB31R/s1600/A+Chave.jpg" height="260" width="320" /></a></div>
<br />
Pra quem quiser saber um pouco mais sobre A Chave, achei esse texto bem bacana.<br />
<div>
<br /></div>
<div>
"A Chave foi o grupo precursor do rock paranaense, e atuou de 1969 a maio de 1979, quando foi dissolvido. Ao longo de sua carreira, tornou-se a mais importante banda de rock de Curitiba e continua cultuada até hoje. A Chave abriu na década de 70 todas as portas e mostrou o caminho das pedras para as centenas de bandas que surgiram na cidade após a sua dissolução. Quando a banda acabou, apesar de ter mais de 100 músicas próprias - uma boa parte tendo como letrista o conhecido poeta Paulo Leminski - não deixou nenhum registro em LP, tendo apenas lançado pelo selo GTA Gravações Tupi Associadas um raro compacto simples (1977), contendo as músicas Buraco No Coração e Me Provoque Pra Ver, ambas em parceria com o Lemisnki. A Chave desempenhou também um importante papel na solidificação do rock paranaense, iniciando vários processos de animação na vida cultural da capital paranaense, que estão presentes até hoje: shows ao ar livre em praças públicas e parques; concertos de rock em teatros; e grandes shows de rock em ginásios de esportes e estádios ao lado de bandas e artistas nacionais de destaque daquela década, além de participar de importantes festivais de rock como o Camburock, em Santa Catarina. Tocou ao lado de Secos e Molhados, Rita Lee & Tutti Frutti, Mutantes, O Terço, Made In Brazil, Casa das Máquinas, Joelho de Porco, Som Nosso De Cada Dia, Bixo da Seda e chegou até abrir um show do Bill Haley And His Comets, no Guairão (1975). Além de suas apresentações por todo o Estado do Paraná, o grupo também se apresentou em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais.</div>
Em meados do mês de julho de 2004, os quatro integrantes da extinta banda curitibana A Chave - Ivo Rodrigues (vocalista), Paulo Teixeira (guitarra e vocais), Carlão Gaertner (baixo) e Orlando Azevedo (bateria) foram pegos de surpresa com a descoberta de um CD pirata do grupo. O disco foi achado numa feira de colecionadores de discos antigos em São Paulo, pelos donos da loja Vinyl Club, de Curitiba, que deram de presente uma cópia ao vocalista Ivo, que toca atualmente na banda Blindagem, junto com Paulo Teixeira. Com o apoio operacional de Márcia Teixeira - mulher do guitarrista Paulo resolveram piratear o disco pirata (10 músicas ao vivo e duas bônus tracks do compacto) e reproduziram uma tiragem limitada com o mesmo formato e layout, essa tiragem logo se esgotou e a seguinte também. O mais curioso de toda essa história é o fato da banda ter pirateado o seu próprio disco pirata - sem conhecer o autor da pirataria - gerando um dado inédito e hilário no mercado fonográfico brasileiro. E, também constatar que 25 anos depois de sua dissolução, causa ainda o maior frisson na cena musical curitibana. A Chave, mesmo extinta, continua abrindo portas e indicando rumos no cenário do rock paranaense e brasileiro, provando que um trabalho de qualidade resiste à pátina do tempo." [texto retirado da internet, atribuído ao blog Cogumelomoon]<br />
<br />
<a href="http://www.4shared.com/get/2JkR77h6ce/A_CHAVE_-__CPS_1977_.html" target="_blank">lmsk</a> (mp3 + imagens)Júnior Vidalhttp://www.blogger.com/profile/15277220325793400490noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3535089239412674111.post-19540161347472110272014-03-18T12:33:00.001-07:002014-03-19T08:31:56.604-07:00Perdidas na internetPara este post eu selecionei algumas canções que são sabidamente de Leminski (só dele ou parcerias), ou atribuídas a ele, mas que não tem um registro oficial. A maioria das gravações foram coletadas, portando, nesse imenso mar internético. Além dessas perdidas na internet, ainda existem as perdidas em gravações extra-oficiais, nos chamados <i>bootlegs</i>, que são álbuns montados com essa gravações (que a gente encontra na internet, é claro!). Para esses <i>bootlegs</i> montarei um post específico.<br />
<i><br /></i>
<i><br /></i>
<i>Essa nem deveria entrar aqui (comecei bem!) por que não é nem uma parceria, nem atribuída a Leminski. O fato é que, segundo o próprio poeta, a frase "ponha um arco-íris na sua moringa" é de sua autoria e iria ser usada no </i>Catatau<i>. Como Paulo Diniz usou em sua canção, Leminski tirou o texto do livro, em homenagem.</i><br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/WRHm-B4JTeY" width="560"></iframe><br />
<br />
<i><br /></i>
<i>Essa aqui consta na biografia de Leminski, </i>Um bandido que sabia Latim<i>. Conta-se que era cantada pelo trio Duas Pauladas e Uma Pedrada (Paulo Leminski, Paulo Bahar e Pedro Leminski). A autoria é atribuída apenas à Leminski.</i><br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/6YPEueMLVHI" width="420"></iframe><br />
<br />
<br />
<i>Explicações no início do vídeo.</i><br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/XReZSWbMl9s" width="560"></iframe><br />
<br />
<br />
<i>Salomão Di Pádua diz estar preparando essa canção para entrar no seu próximo CD. Trata-se de uma poema musicado, do livro póstumo "</i>Ex Estranho<i>". Linda música.</i><br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/KdtvyLW6sq0" width="420"></iframe><br />
<br />
<br />
<i>A partitura dessa canção está no livro </i>Além das Pérolas<i>, de Hilton Barcelos, mas ainda não há registro musical oficial.</i><br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/Pj6fwrOQYMY" width="420"></iframe>
<br />
<br />
<i>Poema musicado, retirado do livro </i>Caprichos & Relaxos<i>. Em 2013 a banda Porcas Borboletas também lançou uma versão para o poema.</i><br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/XbudMv_x0j8" width="560"></iframe><br />
<br />
<br />
<i>Parceria de Ivo Rodrigues e Leminski, lançada no disco da banda Blindagem, em 1981. Essa é uma versão encontrada bem por acaso, que ficou bem legal, na minha opinião. Não há registro em CD.</i><br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/umvqxYQ6o00" width="560"></iframe><br />
<br />
<br />
<i>Citada em uma das cartas de Leminski à Régis Bonvicino, conta-se que integraria o disco da banda Blindadem, de 1981, mas que saiu do álbum porque foi censurada pelos "analistas" do regime militar. Não gostaram do verso "e traga os bandidos."</i><br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/OfLAJl5GHcg" width="420"></iframe><br />
<br />
<i><br /></i>
<i>Leminski, no meio de uma entrevista à Aramis Millarch, saca o violão e canta a sua</i> Homem do Sul.<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/IACUkDMN_Go" width="560"></iframe>Júnior Vidalhttp://www.blogger.com/profile/15277220325793400490noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3535089239412674111.post-35816394099210221982014-03-11T12:08:00.001-07:002014-03-11T12:08:08.319-07:00A Chave - O Sonho do Som Elétrico<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvNVjpbRC8sWRdS9vOxtv8bf6pfMzNePeSSn8qwxT_WbokXfKOaf03VyOv4audpJzREhrnu0I7vuoyEedxcSyYBo_4cVINpaCZXmdWAn7q9ae2LR10mVAvUrdNBUilN5DvLz3pe3HOwjsB/s1600/sonho+so+som+el%C3%A9trico.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvNVjpbRC8sWRdS9vOxtv8bf6pfMzNePeSSn8qwxT_WbokXfKOaf03VyOv4audpJzREhrnu0I7vuoyEedxcSyYBo_4cVINpaCZXmdWAn7q9ae2LR10mVAvUrdNBUilN5DvLz3pe3HOwjsB/s1600/sonho+so+som+el%C3%A9trico.jpg" height="242" width="320" /></a></div>
<b>A Chave - O Sonho do Som Elétrico [1]</b><div>
<br /></div>
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<i>P. Leminski</i></div>
<br />Enquanto o compacto do conjunto “A Chave”, de Curitiba, ainda está quente no forno, algumas considerações sobre esses músicos que, há 6 bons anos, no mínimo, vêm mantendo aceso o sonho de um som elétrico em Português, nesta região tão distante do eixo Rio-São Paulo, onde as coisas acontecem.<br />“A Chave” (Orlando, Ivo, Paulinho e Carlão) é mais um conjunto de roque nacional? “A Chave” não é apenas mais um conjunto de roque nacional. É mais um porque usam o clássico voz-guitarra-baixo-bateria que, desde Beatles e Stones, são os ingredientes desse prato de alta voltagem. Não é apenas mais um conjunto de roque porque seu compromisso é com a produção de um som em português. Ligado à realidade brasileira. Refletindo e criticando a sociedade de consumo que aí está, em suas contradições, ridículos, mitos e neuroses.<br />Humor. Violência. Sarcasmo. Brutalidade.<br />O 1° compacto (depois de anos de luta e espera) traz “Me provoque pra ver” e “Buraco no coração” (letras minhas).<br />É claro que perante um produto cultural-industrial como esse, sempre a gente vai colocar a questão da legitimidade do roque como manifestação autenticamente brasileira.<br />Mas essa discussão nasce sempre viciada por esquemas artesanais, pré-industriais, nostálgicos. Como se a cultura brasileira fosse um objeto de substância rara que tivesse que ser preservado de influências estrangeiras e de ataques de corsários franceses, holandeses, ingleses, fenícios...<br />Mas “A Chave” tenta a difícil antropofagia (no sentido de Oswald de Andrade): assimilação crítica, grossa e debochada do aporte exterior. Se isso não basta, então, não basta.<br />Mas procurem ouvir o disco.<br />É, como dizem por aí, um barato.</div>
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<br /></div>
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NOTA:</div>
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<br /></div>
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1 - <i>Folha de Londrina, 22 nov. 1977 “'A Chave': O sonho do som elétrico.”</i></div>
Júnior Vidalhttp://www.blogger.com/profile/15277220325793400490noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3535089239412674111.post-65046116528034658742014-03-07T09:17:00.001-08:002014-03-07T11:12:20.730-08:00Blindagem - CPS (1981)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyOeRzD4_mhIUDK0EbfQ8wvLf0-FeRsSQ_uBjunZKmAr0d_spvMQ00yg6GKemjHXefMPSn7UsZpxLUM78kds8KrUgvbYGluGBI_CwRUI1steehOLx7-3LKIJtQ6WNFgWiXjHQCi9BKx-JK/s1600/blindagem+CPS+(capa).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyOeRzD4_mhIUDK0EbfQ8wvLf0-FeRsSQ_uBjunZKmAr0d_spvMQ00yg6GKemjHXefMPSn7UsZpxLUM78kds8KrUgvbYGluGBI_CwRUI1steehOLx7-3LKIJtQ6WNFgWiXjHQCi9BKx-JK/s1600/blindagem+CPS+(capa).jpg" height="318" width="320" /></a></div>
Como era de costume, antigamente, antes de lançar um Lp (long play), que continha uma média de 12 faixas, os artistas lançavam antes um Compacto Simples, com, geralmente, 2 faixas. Era uma espécie de promoção, para dar um "gostinho" ao público e incentivá-lo a comprar o Lp a ser lançado. No final das contas, a gravadora acabava ganhando um pouco mais com o mesmo produto. E assim chegou ao mercado esse compacto, sendo que no mesmo ano, 1981, a banda Blindagem lançaria um Lp que continham as duas canções aqui presentes e muitas outras. Das duas obras do compacto, uma é <i>Oração de Um Suicida</i>. Parceria de Leminski com seu irmão, Pedro Leminski, é, sem dúvida, um dos grandes <i>hits </i>do conjunto. A letra, com intenção realmente depressiva e suicida, inicialmente, trecho este escrito por Pedro, foi "suavizada" por Paulo, que tratou de caminhar por uma vereda mais idealista e menos introspectiva, levando a problemática, na segunda parte, para o lado do planeta terra e o perigo que o ameaçava: uma bomba nuclear. Uma fato triste, é que Pedro realmente se suicidou, em 1986.<br />
A outra faixa do disco é <i>Berço de Deus</i>, uma regravação de uma moda gravada por Milionário e José Rico. Na interpretação da banda, a canção se torna um <i>blues</i>, num intercâmbio de gêneros rico e original. A viola fica a cargo de Almir Sater.<br />
Outra curiosidade desde compacto é a cor azulada do vinil, não muito comum.<br />
<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUk65dz53O-oXqfpoSaabCCB-xTEJ9hx-AHS2uM527aVnHc6AbN9Vb_U8eU6JCTxMT6tUOp3iHARrExQ7pNwfelgdg9Wqtfi5Ex8DhUNCqZydiXimNtJ-T4N6VHOQwr5xmMbrnb71zswM8/s1600/blindagem+CPS+(selo+A).jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUk65dz53O-oXqfpoSaabCCB-xTEJ9hx-AHS2uM527aVnHc6AbN9Vb_U8eU6JCTxMT6tUOp3iHARrExQ7pNwfelgdg9Wqtfi5Ex8DhUNCqZydiXimNtJ-T4N6VHOQwr5xmMbrnb71zswM8/s1600/blindagem+CPS+(selo+A).jpg" height="319" width="320" /></a></div>
<a href="http://www.4shared.com/get/ilDvfgoDba/Bdgm__CPS_1981_.html" target="_blank">lmsk</a> (mp3 + imagens)Júnior Vidalhttp://www.blogger.com/profile/15277220325793400490noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3535089239412674111.post-27817412620195892402014-02-28T14:05:00.002-08:002014-02-28T14:12:31.015-08:00Blindagem (1981-1990)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDw4-SEEEYitiwe0Ca7BrgcBg4EpVP_UDUUm6TN0_ailS7-IF0_B2jc9UFUjdX1G7oTRzl8IkNrnGbAQjgDZ1gh9X7Hc9_Pi-P4lUI5mSFvYmYwhA18tIm6Jch3yAZTwvpmqHvFWXd7SUn/s1600/blindagem+(capa).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDw4-SEEEYitiwe0Ca7BrgcBg4EpVP_UDUUm6TN0_ailS7-IF0_B2jc9UFUjdX1G7oTRzl8IkNrnGbAQjgDZ1gh9X7Hc9_Pi-P4lUI5mSFvYmYwhA18tIm6Jch3yAZTwvpmqHvFWXd7SUn/s1600/blindagem+(capa).jpg" height="320" width="319" /></a></div>
Este é, sem dúvida, um dos discos mais importantes na carreira musical de Leminski. Aliás, não apenas da carreira musical, mas da carreira artística como um todo.<br />
Muitos são os motivos para tal. O primeiro deles, pode-se destacar, é cronológico. Esse é o verdadeiro embrião do Leminski enquanto "poeta da música" (até então apenas poeta dos livros), que se revelaria, a partir daqui, um letrista assíduo. É com o contato com a banda A Chave, posteriormente com a banda Blindagem, que nasce o poeta letrista.<br />
E aqui não estamos falando de "apenas" um começo. Este foi, é bom que se frise, um começo extremamente profícuo. Daí o segundo fator de destaque para o disco. Das 9 faixas, 7 possuem letras de Leminski. Isso torna as parcerias com a banda Blindagem (nomeadamente com Ivo Rodrigues, vocalista), a segunda maior, em número de canções, de todas as parecerias do poeta "punk parnasiano". Perdendo apenas para as parcerias com Moraes Moreira, que somam um total de 12 canções.<br />
O terceiro fator que podemos destacar deste Lp, é o caráter das letras - contraculturais - muito próximas àquilo que Leminski já vinha curtido nos meados de 1960. A besta dos pinheiras, à época, já tinha se deixado influenciar por Dylan, Beatles, Jefferson Airplane, Ginsberg, Sartre. As letras que criou para a banda, são, todas, de caráter contestador e irreverente. Leminski, surfando na onda contracultural, passa às letras de uma banda de rock, com precisão, tudo o que o próprio estilo pede.<br />
O poeta, é preciso dizer, por vezes, teve dúvidas quando a sua atuação em "rockinhos fuleiros". Um intelectual como ele? Será que valeria a pena? Hoje, sabemos que valeu e ele, queremos acreditar, também o soube. Suas investidas na música popular deram maior visibilidade à sua figura, mesmo à sua figura estritamente literária. Isso funcionou também como uma ponte, para que um público talvez não tão familiarizado com poesias concretas e prosas experimentais, como o Catatau, chegasse até ele.<br />
A música, portanto, também desempenha, até hoje, o papel de manter vivos os seus versos.<br />
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Há que se comentar, ainda, que este disco foi lançado duas vezes. Originalmente lançado em 1981, foi relançado em 1990, com duas faixas adicionais: <i>Verdura </i>(letra e música de Leminski) e <i>Se Houver Céu</i>, também de autoria única do poeta, cantada pelo próprio, <i>a capella. </i>O álbum foi também lançado em CD remasterizado. É esse o áudio que está disponível no link. As imagens são do primeiro Lp, de 1981.</div>
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<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirb7i09T7Xt7t3EfFxeVlgkLGGM50qijAnixRKw2wktXznTBloWKe4p5EjUn4lT7Hv0lD6KC9YNolaLvoZhzHU1DDoL5_H92lmDmpZyMAk0VOvrVlw_SPzCpxIzFCprZP-6ImZXFru8Rx_/s1600/blindagem+(enc.+int.+A).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirb7i09T7Xt7t3EfFxeVlgkLGGM50qijAnixRKw2wktXznTBloWKe4p5EjUn4lT7Hv0lD6KC9YNolaLvoZhzHU1DDoL5_H92lmDmpZyMAk0VOvrVlw_SPzCpxIzFCprZP-6ImZXFru8Rx_/s1600/blindagem+(enc.+int.+A).jpg" height="266" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Encarte interno do disco. O texto não está assinado, mas apostamos que é de Leminski.</i></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<a href="http://www.4shared.com/get/jPkWGhO0ba/bdgm_-__1981-1990_.html" target="_blank">lmsk</a> (mp3 + imagens)Júnior Vidalhttp://www.blogger.com/profile/15277220325793400490noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3535089239412674111.post-60509287528467924862014-02-23T10:11:00.001-08:002014-02-23T10:11:46.119-08:00Blindagem - Dias Incertos (1997)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLoFoNY0bQWqc9aCC4C7AlJQz8oQqFmWwXSC8dF_LwpGaqPSHdfpjbPOYwA9L9pNBieLqoVMPBk0kQqC_K_xPTAmmH66mJ45tyi-m7JKDCwIZglJUYVCEHoUeBcXusoLZZiHHxsBJCPjdQ/s1600/dias+incertos+(rosto).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLoFoNY0bQWqc9aCC4C7AlJQz8oQqFmWwXSC8dF_LwpGaqPSHdfpjbPOYwA9L9pNBieLqoVMPBk0kQqC_K_xPTAmmH66mJ45tyi-m7JKDCwIZglJUYVCEHoUeBcXusoLZZiHHxsBJCPjdQ/s1600/dias+incertos+(rosto).jpg" height="320" width="317" /></a></div>
Neste CD, da banda paranaense Blindagem, constam duas músicas com letras de Leminski. De estilo bem diferentes, podemos ouvir o <i>punk-rock</i> <b>Rapidamente</b> e a quase bossa-nova <b>Legião dos Anjos</b>. Uma fato interessante, sobre esta última, é a segunda parte da canção, cantada em italiano, numa tradução literal da primeira parte, em português. Provavelmente o grupo se empolgou com o idioma de Alighieri, uma vez que o disco (independente) foi gravado, parcialmente, na Itália.<br />
<br />
<a href="http://www.4shared.com/get/XJmDXyqjba/bdgm_-_di__1997_.html" target="_blank">lmsk</a> (mp3 + imagens)Júnior Vidalhttp://www.blogger.com/profile/15277220325793400490noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3535089239412674111.post-87544633890843281912014-02-15T08:08:00.000-08:002014-02-15T08:12:40.265-08:00bernardo e o bando do cão sem dono - quero seu endereço (1997)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSeT3B3Jhh5l00xTeEx7-Ou0BFMwmqSLW-w4AMlepERZf0kwDYXiu9RIdAXEl2WoGBSZfEPoMxLu1wh_u781_6FAtmmGnKTlih3k92WmJNSD7vZe7fFFBBrjfrTfKk6en5dnX83dbHsNEN/s1600/seu+endere%C3%A7o+(rosto).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSeT3B3Jhh5l00xTeEx7-Ou0BFMwmqSLW-w4AMlepERZf0kwDYXiu9RIdAXEl2WoGBSZfEPoMxLu1wh_u781_6FAtmmGnKTlih3k92WmJNSD7vZe7fFFBBrjfrTfKk6en5dnX83dbHsNEN/s320/seu+endere%C3%A7o+(rosto).jpg" height="320" width="317" /></a></div>
Neste disco, podemos ouvir duas canções com a presença do Leminski. <i><b>Parece que foi ontem</b></i>, baseada em um poema do livro <i>Caprichos & Relaxos</i> e <i><b>Filho de Santa Maria</b></i>, canção de Leminski e Itamar Assunção. Esta última, possui ainda mais 4 gravações (veja mais detalhes <a href="http://liricoleminski.blogspot.com.br/search/label/itamar%20assump%C3%A7%C3%A3o" target="_blank">aqui</a>).<br />
Sobre <i>Filhos de Santa Maria,</i> o que chama mais a atenção no registro em questão é o arranjo, com a feliz idéia de transformar a música num autêntico baião. Se em outras gravações o caráter fica mais para o jazz/blues (Zizi Possi) ou para o funk (Itamar Assumpção), aqui a brasilidade aflora, aproveitando-se a escala em modo dórico da construção melódica, tão arraigado ao nosso cancioneiro popular, sobretudo nordestino. O tema "católico" também poderia ser citado como uma característica a se somar à estética do baião.<br />
<br />
<a href="http://www.4shared.com/get/QGsNl0Se/bpbcsd_-_qse__1997_.html" target="_blank">lmsk</a> (mp3 + imagens)Júnior Vidalhttp://www.blogger.com/profile/15277220325793400490noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3535089239412674111.post-16064580022621405752013-11-23T06:40:00.001-08:002014-05-07T18:18:10.600-07:00Lírico Leminski (coletânea)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipEw_zx8tckh97-HJnqi02X0iMmT-PMFof6uhD7NgC9QGC3NsT5rxPq8CIUHwT-zi5fTzxkUGo-y7hxwuEccguWOLcO8H0Y6Ni_Up2_-Gz6CDgANAHAiJHe_LpYVNvwpBCdsSIn9evhsYY/s1600/lema+viol%C3%A3o+s%C3%A9rie+paranaenses+2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipEw_zx8tckh97-HJnqi02X0iMmT-PMFof6uhD7NgC9QGC3NsT5rxPq8CIUHwT-zi5fTzxkUGo-y7hxwuEccguWOLcO8H0Y6Ni_Up2_-Gz6CDgANAHAiJHe_LpYVNvwpBCdsSIn9evhsYY/s1600/lema+viol%C3%A3o+s%C3%A9rie+paranaenses+2.jpg" height="238" width="320" /></a></div>
A partir destas 26 canções, podemos visualizar um grande panorama da obra cancional de Paulo Leminski. Para a escolha destas, buscou-se encontrar um ajuste entre relevância histórica, diversidade de gêneros e parceiros e o gosto pessoal do compilador.<br />
<div>
Se você deseja se aprofundar ainda mais na obra musical de Leminski, recomendo começar ouvindo os discos completos da banda Blindagem, o disco <i>Pirlimpimpim II</i>, o disco <i>fazia poesia</i>, de Marinho Gallera, e a obra de Moraes Moreira. Em todos estes casos, encontrar-se-á muitas músicas do poeta.</div>
<div>
<br />
Baixe a coletânea <a href="http://www.4shared.com/get/11pKw_Y3/L_L__cltnea_.html" target="_blank">aqui</a>;</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Ouça on-line pelo <a href="http://grooveshark.com/#!/playlist/L+rico+Leminski+colet+nea/92774891" target="_blank">grooveshark</a>;<br />
<br />
<br />
Faixas:</div>
<div>
[música (autores) | artista | disco | ano]<br />
<br />
01) <i>Luva de pelica</i> (Paulo Leminski e banda A Chave) | A Chave | De Ponta Cabeça (Ensaio – Bootleg) | 1977;<br />
<br />
02) <i>Razão</i> (Paulo Leminski) | A Cor do Som | Magia Tropical | 1982;<br />
<br />
03) <i>Mudança de Estação</i> (Paulo Leminski) | A Cor do Som | Mudança de Estação | 1981;<br />
<br />
04) <i>Polonaise II</i> (Paulo Leminski; Anna Toledo) | Anna Toledo | Viva! | 2001;<br />
<br />
05) <i>Além Alma</i> (Paulo Leminski; Arnaldo Antunes) | Arnaldo Antunes | Um Som | 1998;<br />
<br />
06) <i>Filho de Santa Maria</i> (Paulo Leminski; Itamar Assumpção) | Bernardo Pellegrini e o Bando do Cão Sem Dono | Quero Seu Endereço | 1997;<br />
<br />
07) <i>Oração de Um Suicida</i> (Paulo Leminski; Pedro Leminski) | Blindagem | Blindagem | 1981;<br />
<br />
08) <i>Marinheiro</i> (Paulo Leminski; Ivo Rodrigues) | Blindagem | Blindagem | 1981;<br />
<br />
09) <i>Verdura</i> (Paulo Leminski) | Caetano Veloso | Outras Palavras | 1981;<br />
<br />
10) <i>Alles Plastik</i> (Paulo Leminski; Carlos Careqa; Adriano Távora; Madalena Petzl; Volker Ludwig) | Carlos Careqa | Os Homens São Todos Iguais | 1993;</div>
<div>
<br />
11) <i>Oxalá (Cesta Cheia de Sexta)</i> (Paulo Leminski; Moraes Moreira) | Gilberto Gil | To Be Alive Is Good: Anos 80 | 2002;<br />
<br />
12) <i>Xixi Nas Estrelas</i> (Paulo Leminski; Guilherme Arantes) | Guilherme Arantes | Pirlimpimpim 2 | 1984;<br />
<br />
13) <i>Vamos Nessa</i> (Paulo Leminski; Itamar Assumpção) | Itamar Assumpção | Sampa Midnight - Isso Não Vai Ficar Assim | 1986;<br />
<br />
14) <i>Polonaise</i> (Paulo Leminski; Adem Michiowics; José Miguel Wisnik) | José Miguel Wisnik | José Miguel Wisnik | 1992;<br />
<br />
15) <i>Flor de Cheiro</i> (Paulo Leminski) | Marinho Gallera | Fazia Poesia | 2004;<br />
<br />
16) <i>Nóis Fumo</i> (Paulo Leminski; Alice Ruiz) | Marinho Gallera | Fazia Poesia | 2004;<br />
<br />
17) <i>Reza</i> (Paulo Leminski; Zeca Baleiro) | Miriam Maria | Rosa Fervida Em Mel | 2000;<br />
<br />
18) <i>A Grande Ciranda</i> (Paulo Leminski; Moraes Moreira) | Moraes Moreira | 50 Carnavais | 1997;<br />
<br />
19) <i>Pernambuco “Meu”</i> (Paulo Leminski; Moraes Moreira) | Moraes Moreira | Coisa Acesa | 1982;<br />
<br />
20) <i>Mancha de Dendê Não Sai</i> (Paulo Leminski; Moraes Moreira) | Moraes Moreira | Mancha de Dendê Não Sai | 1984;<br />
<br />
21) <i>Alma de Guitarra</i> (Paulo Leminski; Moraes Moreira) | Moraes Moreira | Tocando a Vida | 1985;<br />
<br />
22) <i>Promessas Demais</i> (Paulo Leminski; Moraes Moreira; Zeca Barreto) | Ney Matogroso | Mato Grosso | 1982;<br />
<br />
23) <i>Homem do Sul</i> (Paulo Leminski) | Paulo Leminski | Entrevista Aramis Millarch | 1982;<br />
<br />
24) <i>Luzes</i> (Paulo Leminski) | Suzana Salles | Suzana Salles | 1994;<br />
<br />
25) <i>Tudo A Mil</i> (Paulo Leminski; Vange Milliet) | Tudo Em Mim Anda a Mil | 2002;<br />
<br />
26) <i>Festa-Feira</i> (Paulo Leminski; Celso Loch) | Diversos | MAPA – Movimento Atuação Paiol | 1976;<br />
<br />
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
As faixas em pdf:<br />
<a href="https://docs.google.com/file/d/0ByJAohuauS7oOURXUG1ZZ0o0RTA/edit">https://docs.google.com/file/d/0ByJAohuauS7oOURXUG1ZZ0o0RTA/edit</a></div>
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Júnior Vidalhttp://www.blogger.com/profile/15277220325793400490noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3535089239412674111.post-18049113420448970762013-11-21T10:23:00.001-08:002013-11-21T10:23:54.822-08:00Gilberto Gil - To Be Alive Is Good-Anos 80 (2002)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij1o_lpRLIgipwQ1UxzNfJ-6GBdkdWGMLtaed-siaO3pFnghTdKBURQsin-VGjln9TWaFI9Kv-JxutViza8UG4-fgwD-6vAH5BZsNbwbS5_hyN7iuByyLhXkRW_0sHqcYKcJeNc9wfkm8o/s1600/to+be+alive+rosto.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij1o_lpRLIgipwQ1UxzNfJ-6GBdkdWGMLtaed-siaO3pFnghTdKBURQsin-VGjln9TWaFI9Kv-JxutViza8UG4-fgwD-6vAH5BZsNbwbS5_hyN7iuByyLhXkRW_0sHqcYKcJeNc9wfkm8o/s320/to+be+alive+rosto.jpg" width="313" /></a></div>
Neste disco encontra-se a canção <i><b>Oxalá (Sexta Cheia de Sexta)</b>. </i>Segundo informações do próprio encarte do disco: “Composta por Moraes Moreira e Paulo Leminski, foi oferecida primeiramente a Gil para seu álbum de 1982 – quando ele voltou dos Estados Unidos e começou a gravar novas bases. O disco foi totalmente reformulado após um intervalo, quando Gil fundou sua Banda Um e recomeçou os trabalhos. Descartada, 'Cesta Cheia de Sexta' acabou sendo gravada pelo próprio Moraes em seu LP “Pintando o Oito” (Ariola, 1983).”<div>
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<a href="http://www.4shared.com/get/q09H4XRG/gg_-_tbaig_-_70.html" target="_blank">lmsk</a> (mp3 + imagens)</div>
Júnior Vidalhttp://www.blogger.com/profile/15277220325793400490noreply@blogger.com0